Marcelo Vinicius

Escritor e Fotógrafo


A "orelha" do livro "Minha Querida Aline" foi escrita por Rafael Gallo, escritor vencedor do Prêmio Nacional Sesc de Literatura.

"O amor é o principal motivo em 'Minha querida Aline'. É a compreensão de que o outro também possui a liberdade, a capacidade, e a vontade de amar a quem quiser" (Yves São Paulo — graduado em Filosofia pela UEFS e editor da Revista Sísifo).

Título: Minha Querida Aline
Autor: Marcelo Vinicius
Editora: Multifoco
Ano: 2015
Adquira o livro aqui:
Editora Multifoco

Sinopse:
Mais que uma história de amor, esta obra traz a trajetória de um jovem apaixonado, porém devastado, narrando suas aflições amorosas ao próprio leitor. Ele conta sobre um amor não correspondido, intenso e tempestuoso. Desde o início, ele soube que sua amada Aline não poderia ser sua, pois ela não gostava de garotos.

Mas o tempo é um martírio para as almas envoltas pela paixão. Com o convívio diário, o jovem se apaixonava cada vez mais por ela. Passeios na universidade, longas conversas, reflexões, confissões foram momentos que contribuíram para fazer com que se esquecesse do mundo e só visse importância em Aline.

Ele não consegue esquecê-la e se culpa por isso. Por vezes, depois de tomar atitudes que beiravam a loucura para tentar conquistá-la, justificando-as com a teoria do amor puro (visão particular desse jovem em relação à citação de Nietzsche “aquilo que se faz por amor está acima do bem e do mal”), sabia que nunca poderia tê-la, mas, ao contrário de outros livros, aqui, esse amor não o fortalece, e sim, o destrói. Assim, encontramos a contradição de uma alma, que vai da extrema contração do ódio à redenção pelo amor.

O escritor vencedor do Prêmio Nacional Sesc de Literatura Rafael Gallo comenta a obra:
“Minha querida Aline”, romance de estreia de Marcelo Vinícius, acompanha um protagonista apaixonado pela garota do título, com quem não pode consumar um relacionamento erótico, já que Aline é homossexual e tem uma namorada.

Com uma abordagem calcada no pastiche, o autor dá voz a um personagem-narrador cujas características remetem a obras de escritores e filósofos como Nietzsche, Dostoiévski, Goethe e outros, não somente por conta das citações diretas a seus escritos, mas pela própria linguagem do texto – cujo tom sentimentalista e trágico remete ao jovem Werther e à literatura romântica do séc. XIX – ou em determinadas ações, tais quais a tentativa de assassinato da amiga de Aline e suas justificações teóricas, que rememoram o Raskólnikov de “Crime e castigo”.

Os solilóquios do protagonista, escritos na forma de um diário confessional, revelam a face da paixão mais ligada à raiz etimológica da palavra, que vem do latim passio e significa sofrer, padecer.

Por: Rafael Gallo, autor de "Réveillon e outros dias", livro vencedor do Prêmio Sesc de Literatura na categoria “Contos”.

Algumas resenhas e notícias sobre o livro "Minha Querida Aline":

Todas as formas de amor em ‘Minha querida Aline’ - Portal Homo Literatus. Acesse aqui.

Resenha: Minha Querida Aline - Blog Estante Diagonal. Acesse aqui.
"A certeza é fatal. O que me encanta é a incerteza. 
A neblina torna as coisas maravilhosas"
(Oscar Wilde)

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Este projeto fotográfico, intitulado "Pessoas simples são a riqueza do meu lugar", teve suas fotografias selecionadas, entre outras fotos e projetos de outros fotógrafos que são estudantes universitários do Brasil, pela “Revista Movimento”, da UNE – União Nacional dos Estudantes. Como também foi selecionado pelo "Panorama 2014 - Mostra de fotografias", do MAC - Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira, em Feira de Santana-BA; além de ser exibido em telão em HD no "I Festival de Fotografia do Sertão".

“É pelo cansaço da luta dos honestos que os desonestos apostam em uma vitória...” (Anônimo).

"És tu Brasil, ó pátria amada, idolatrada
Por quem tem acesso fácil a todos os teus bens
Enquanto o resto se agarra no rosário, e sofre e reza
À espera de um Deus que não vem" (Hebert Vianna).

É incrível que não precisemos ir longe para ver o fato dessa letra de Hebert Vianna e dessa frase de autoria até então anônima, pois só nos basta prestar atenção em uma feira livre qualquer, por exemplo.

Alguém já foi à feira livre, mas não para comprar e sim para só observar os rostos daquele povo simples? Já reparou que encontramos muitos com um ar pensativo? Viram as suas expressões?

Esse meu projeto fotográfico intitulado “Pessoas simples são a riqueza do meu lugar” tenta nos levar a uma reflexão de problema social, mas tendo como ponto ou alvo o óbvio que está na frente dos nossos olhos e que podemos ver e sentir, em um lugar que é tão banal, o contraste evidenciado de um lado pelas pessoas carentes, sem as suas necessidades básicas bem atendidas, como uma má alimentação, e, de outro, a fartura de alimentos. Esse lugar que é tão banal é a feira livre, porém muitos não se dão conta desse contraste.

Um povo que deveria estar vivendo sua terceira idade com boa qualidade de vida, afinal batalhou em toda a sua existência por uma forma digna de viver, porém, a realidade é outra: é preciso trabalhar, porque o que ganha não dá para viver, ou melhor, sobreviver. É preciso continuar, mesmo sem força, mesmo que o corpo reclame e alma peça socorro, porque reclamar é privilégio para poucos, infelizmente. Essas fotos me fazem lembrar uma frase do poeta Mário Quintana: “o pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso”. E sem teorias, a quem sofre importa menos explicar as causas do que dar um sentido ao sofrer.

Confira, então, as fotos abaixo e reflita você mesmo sobre isso:

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